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Desenvolvemos parcerias com
foco nas políticas públicas e
inovações em saúde mental
Atuamos, principalmente,
por meio de duas
estratégias de ação:
Fomento Estratégico
Contamos com um orçamento filantrópico próprio e doações que são direcionadas para projetos, ações e iniciativas diversas que atuem de forma estratégica para a construção e oferta de soluções e ferramentas de prevenção de doenças e promoção de saúde mental. Olhamos especialmente àquelas dedicadas a adolescentes e mulheres, nossos públicos prioritários.
Junto aos projetos apoiados, identificamos, sistematizamos e multiplicamos as boas práticas mapeadas para o ecossistema. Identificamos e apoiamos projetos que impactem a saúde mental de forma estrutural, como a capacitação de recursos humanos, a institucionalização de intervenções comunitárias e a realização de pesquisas e geração de evidências para inovações no campo da atenção psicossocial.
Advocacy
Atuamos no processo de formulação, implementação e avaliação de políticas públicas e no monitoramento qualificado do Executivo e Legislativo fazendo incidência política para pautar a saúde mental na política brasileira e criar ferramentas para governos e gestores no tema da saúde mental.
Com ações de educação, sensibilização e mobilização, comunicamos para ampliar a conscientização, pautamos o debate público e político para diminuir o estigma que ainda persiste sobre o tema e construir uma narrativa humanizada sobre saúde mental no Brasil. Estabelecemos parcerias diversas com sociedade civil, academia, setor privado e poder público para fortalecer o ecossistema em torno da saúde mental.
CONHEÇA NOSSOS PROJETOSPúblicos prioritários
Defendemos que atuar no campo da saúde mental requer compreender que não existe uma “receita de bolo” para trabalhar os sofrimentos psíquicos, assim como não existe um caminho que sirva para todos ou uma solução que dê conta de toda a complexidade dos adoecimentos mentais. Quando falamos em saúde mental, é preciso incorporar uma “lente de aumento” e exercitar olhares segmentados e adequados para cada grupo, pois suas especificidades determinam diferentes abordagens.
Na impossibilidade de atender todos os problemas de uma única vez de forma efetiva e consistente, elegemos os adolescentes e mulheres como públicos prioritários para pavimentar o caminho no campo da saúde mental no Brasil. Essa escolha ilustra como um olhar cuidadoso, empático e direcionado pode ser feito quando se trata de acolher públicos específicos em saúde mental. Entendemos que esses públicos trazem questões relevantes que merecem ser priorizadas na compreensão e abordagem da saúde mental.
Adolescentes e mulheres são importantes vetores de mudança para a sociedade. Eles são os líderes dessa e das próximas gerações e elas, as principais responsáveis por práticas de cuidado, predominando em categorias como educadoras, enfermeiras e assistentes sociais, além de referências em seus núcleos familiares. Ambos possuem uma grande importância e têm, no melhor dos casos, recebido uma atenção parcial no país.
Articulação em rede
Em diálogo com nossos princípios e práticas priorizamos a articulação em rede, envolvendo sociedade civil, academia, setor público e privado, e desenvolvemos parcerias visando a incidência em políticas públicas.
Nos dedicamos a fortalecer o ecossistema da saúde mental no Brasil, incluindo outras organizações da sociedade civil nacionais e internacionais, institutos de pesquisa vinculados às universidades e outros arranjos que não conflitem com a nossa independência. Nesse sentido, integramos algumas redes nacionais e internacionais.
ODS ONU
No Instituto Cactus focamos especialmente em três ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 das Nações Unidas, que têm como objetivo alcançar uma população global saudável, equitativa, educada e capacitada até o final desta década. São eles:
Tem como meta a boa saúde e o bem-estar, o que requer a redução da carga de transtornos mentais e mortes por suicídio. Os ODS propõem metas integradas que abordam a promoção da saúde como essenciais ao fomento das capacidades humanas.
Busca a igualdade de gênero e empoderamento de todas as mulheres e meninas, pois elas sofrem desproporcionalmente as consequências negativas de adoecimentos mentais. As condições de saúde mental em mulheres estão fortemente associadas às experiências femininas de violência, desigualdade na formação escolar e escassez de oportunidades no mercado de trabalho.
Reforça a necessidade de cooperação entre a comunidade internacional e uma parceria global ampla que inclua todos os setores interessados e as pessoas afetadas pelos processos de desenvolvimento. Propõe a articulação em rede e o fortalecimento de ecossistemas, a transferência de tecnologia, o intercâmbio de dados e capital humano, assim como o apoio mútuo entre organizações e diversos setores e sociais.
De forma indireta e pelo fato de a saúde mental estar tão intimamente relacionada e interligada a tantos outros temas sociais, também apoiamos outras ODS como educação, crescimento econômico, redução das desigualdades, entre outros.
Mulheres
A prevalência de condições de saúde mental é maior nas mulheres, quando comparadas aos homens, e isso vai muito além da perspectiva biológica. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o gênero implica diferentes suscetibilidades e exposições a riscos específicos para a saúde mental, por conta de diferentes processos biológicos e relações sociais. Nascer mulher perpassa papéis, comportamentos, atividades e oportunidades que determinam o que podemos experimentar ao longo da vida e, portanto, estabelece vivências estruturalmente diferentes daquelas experimentadas pelos homens.
Uma em cada cinco mulheres apresenta transtornos mentais comuns e a taxa de depressão é, em média, mais do que o dobro da taxa de homens com o mesmo sofrimento, podendo ainda ser mais persistente nas mulheres. A sobrecarga física e mental de trabalho é apontada como um dos principais fatores de risco aos sofrimentos psicológicos: em mulheres com alta sobrecarga doméstica, por exemplo, o número de mulheres com transtornos mentais comuns vai de uma a cada cinco mulheres para uma a cada duas mulheres. Esses dados impactam também os dados sobre tentativas de suicídio – mulheres são duas vezes mais propensas.
Defendemos que o acolhimento das mulheres com questões de saúde mental demanda um olhar ampliado para outras questões físicas, psicológicas e sociais relacionadas ao gênero. Os transtornos alimentares, por exemplo, são causas importantes de morbidade e mortalidade entre mulheres jovens e precisam ser considerados a partir de um debate sobre os padrões físicos impostos pela mídia e pela indústria da beleza. Além disso, mulheres podem vivenciar transtornos mentais associados à gestação, ao aborto, ao puerpério e à menopausa, inclusive como sequelas de violência médica e obstétrica.
Adolescentes
A adolescência é um período marcado por transformações psicossociais em que acontece a construção da identidade e existem inúmeras mudanças na anatomia, fisiologia, no ambiente social e na relação com a sexualidade. Apesar disso, é um momento invisível e negligenciado, o que gera estigmas e impactos negativos na qualidade de vida dos adolescentes, e que serão carregados até a fase adulta prejudicando sua habilidade de convívio em comunidade, sua produtividade e suas relações sociais.
O rótulo de “aborrescente”, que os define como inconsequentes e rebeldes sem causa, naturaliza os obstáculos dessa fase da vida e diminui o sofrimento decorrente de violências sexuais e domésticas, bullying, entre outros. A falta de um olhar cuidadoso pode ter também repercussões drásticas na vida desses jovens, como o uso abusivo de substâncias, desenvolvimento de psicopatologias, reflexos negativos nas relações interpessoais e comportamentos de risco para aqueles que são tidos como o “futuro da nação”.
De acordo com os dados reunidos no levantamento
Caminhos em Saúde Mental :
saúde mental
começam até os
idade e
cerca de
diagnóstico ou
tratamentos adequados