Janeiro Branco: saúde mental como responsabilidade coletiva

por Instituto Cactus

02 de janeiro de 2025

3 min de leitura

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Logo no primeiro mês do ano, o Janeiro Branco chega para destacar a necessidade de priorizar a promoção e o cuidado com a saúde mental. Mais do que um momento para discutir o tema, é um chamado para ampliar a compreensão do que realmente significa bem-estar mental. Isso envolve romper com a visão limitada, associada apenas a doenças ou a uma ideia de otimismo inatingível, e construir uma percepção coletiva de que a saúde mental é parte essencial da vida, conectada a contextos sociais, econômicos e culturais.

Em 2025, o Instituto Cactus completa cinco anos de atuação para transformar a saúde mental no Brasil. Por meio de geração de dados e evidências, advocacy para construção de políticas públicas e fomento estratégico, trabalhamos para promover mudanças estruturais, especialmente para adolescentes e mulheres, construindo um ecossistema mais inclusivo e efetivo para a saúde mental.

Saúde mental é assunto de todas as pessoas

No Instituto Cactus, entendemos que a saúde mental não é um tema isolado nem restrito a um campo específico. Pelo contrário, ela é um fio condutor que permeia diversas esferas da vida e do conhecimento. Está presente em nossos relacionamentos, no ambiente de trabalho e nas decisões cotidianas, enquanto influencia e é influenciada por fatores sociais como educação, desigualdade, violência, desemprego e até questões ambientais.

Falar sobre saúde mental, portanto, vai além da ausência de transtornos ou da busca por uma positividade idealizada. É sobre a capacidade de lidar com os desafios diários, construir e manter relações saudáveis e encontrar propósito e bem-estar. Essa base nos permite desenvolver resiliência, enfrentar adversidades e criar impacto positivo na comunidade e no mundo ao nosso redor.

Saúde mental, portanto, é um assunto de todas as pessoas. E priorizar esse cuidado não é apenas um ato individual, mas uma contribuição coletiva. Ao fortalecer esse pilar, moldamos comunidades mais fortes, empáticas e preparadas para os desafios do presente e do futuro.

Saúde mental além do individual: uma missão coletiva

Não podemos falar em transformação sem envolver todos os setores da sociedade. O papel do setor público é fundamental, especialmente em um país onde grande parte da população depende de serviços públicos para educação, saúde e assistência social. Mais do que tratar transtornos, o Estado precisa liderar iniciativas preventivas, criar campanhas de conscientização e combater o estigma que ainda cerca o tema.

O setor privado também tem uma contribuição indispensável. Dentro das empresas, políticas de bem-estar podem promover ambientes mais saudáveis e produtivos. Fora delas, financiando iniciativas de saúde mental, é possível ampliar esses benefícios para comunidades vulneráveis. Além disso, as empresas devem considerar o impacto de seus produtos e serviços na saúde mental dos consumidores, promovendo práticas éticas e sustentáveis.

Porém, a verdadeira mudança começa em cada um de nós. Incorporar a saúde mental em nossas ações cotidianas é um primeiro passo simples e poderoso. Seja no planejamento de projetos, na criação de indicadores ou até nas interações com amigos e familiares, é possível aplicar essa lente em tudo o que fazemos.

O Janeiro Branco é um ponto de partida valioso, mas não pode ser a linha de chegada. Aproveitamos a campanha para convidar todas as pessoas, na vida pessoal e profissional, a priorizar a saúde mental como base para o desenvolvimento humano e social. Afinal, cuidar da saúde mental é cuidar de todos nós.

Se você quer continuar se informando sobre a atuação do Instituto Cactus na prevenção de doenças e cuidados em saúde mental, leia nosso blog ou acompanhe nas redes sociais.

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