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Comitê de Jovens do Instituto Cactus: protagonismo e inovação na saúde mental

A saúde mental da juventude é um compromisso coletivo e, no Instituto Cactus, acreditamos que os jovens têm um papel fundamental na construção de um futuro mais saudável, empático e inclusivo.
Ao longo dos últimos cinco anos, desde a nossa fundação, temos acompanhado – e contribuído ativamente – para avanços importantes na saúde mental da juventude no Brasil, como a sanção da Lei 14.819/24, que institui a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. No entanto, muitos projetos e políticas públicas são desenvolvidos sem a participação daqueles que mais seriam beneficiados: os próprios jovens.
Foi com esse propósito que criamos o Comitê de Jovens, um espaço dedicado à escuta ativa, ao diálogo e à construção coletiva de soluções para os desafios da saúde mental.
“O que me motivou a participar foi a necessidade de vários jovens ao meu redor, e a minha própria, de ter um espaço seguro onde podemos ser ouvidos e produzir coisas para nos ajudar e ajudar a juventude”, afirma Aisha Haila, 19 anos, natural de Aracaju (SE).
Continue lendo para conhecer mais sobre essa iniciativa e sobre a primeira turma do Comitê, composta por 13 jovens engajados de diferentes regiões do Brasil.
O que é o Comitê de Jovens do Instituto Cactus?
O Comitê de Jovens é uma iniciativa do Instituto Cactus, criada em 2024, para fortalecer o protagonismo juvenil e incentivar a co-criação de projetos e soluções voltadas à saúde mental. O grupo reúne jovens brasileiros de 16 a 20 anos, de variadas regiões do país e com trajetórias diversas – desde estudantes de psicologia, direito e biblioteconomia até aqueles apaixonados por artesanato, moda, esportes e poesia.
Apesar das diferentes realidades e áreas de interesse, todos compartilham um objetivo comum: fortalecer o debate sobre saúde mental, influenciar mudanças reais e desenvolver habilidades como liderança, ativismo, trabalho em equipe e escuta ativa.
Quem é quem: Clique aqui para conhecer mais sobre os participantes
As reuniões virtuais ocorrem mensalmente e oferecem um espaço para troca de experiências, discussão de desafios e criação de propostas para tornar a saúde mental mais acessível a todos.
“Eu achei que seria uma ótima oportunidade para aprender mais sobre saúde mental – como já tem acontecido nos encontros”, comenta Joana Kohlbach, estudante gaúcha de 16 anos que se prepara para o vestibular de medicina, com o objetivo de se especializar em psiquiatria. Além de aprofundar conhecimentos, Joana destaca o impacto pessoal da iniciativa: “Os debates, ver as pessoas falando, me tiram um pouco do meu mundo, da minha cabeça. É algo que me ajuda a relaxar, como começar um hobby novo.”
Mais do que um espaço de conversa, o Comitê fomenta a criação de redes de apoio e fortalece a colaboração entre jovens, organizações, profissionais da saúde e outros setores da sociedade, ampliando o impacto das ações do Instituto Cactus voltadas à saúde mental desse público.
Saúde mental e advocacy: por que dar voz à juventude?
O bem-estar emocional dos jovens precisa ser tratado como prioridade. Mas para que isso aconteça de forma efetiva, é essencial ouvir e valorizar suas vivências e perspectivas. Afinal, quem melhor para falar sobre os desafios da sua geração do que aqueles que os enfrentam diariamente?
Itallo Martins, 19 anos, de São José do Bonfim (PB), é um dos membros do Comitê que é estudante de psicologia. Ele lembra do momento em que percebeu que queria atuar ativamente nessa transformação: no 1º semestre do curso, se deparou com a realidade de que muitos jovens enfrentam dificuldades para acessar serviços de saúde mental.
“Encontrei no Instituto Cactus a oportunidade de ser um líder e trazer essa discussão para dentro da minha comunidade.” Segundo ele, o Comitê tem sido um espaço essencial para ampliar esse diálogo: “A cada encontro, temos a oportunidade de discutir o cenário da saúde mental nos nossos municípios e estados. Um dos momentos que mais me marca é quando os próprios jovens têm a oportunidade de apresentar as discussões. Eu adoro essa dinâmica do Comitê.”
Ao incentivar essa participação ativa, o Comitê não apenas empodera jovens, mas também contribui para quebrar tabus e transformar o ato de falar sobre emoções em algo natural e necessário.
Se você quer continuar se informando sobre a atuação do Instituto Cactus na prevenção de doenças e cuidados em saúde mental, leia nosso blog ou acompanhe nas redes sociais.